Quiosque do Porto - Mompilher

Hoje mostro o topo do telhado do quiosque Mompilher. Tentei de várias formas e consegui falhar em TTodas, excepto a ultima. Todas as madeiras que tinha eram grossas! ficava enorme! Para ficar com linhas tão fininhas tinha que cortar uma ripa ao meio e mesmo assim...Agora pensando com mais calma, talvez desse...se cortasse uma mais larga em fatias finas, talvez me safasse! Mas achei que podia treinar com outro material e variar! hehe isto implicou custos! 

Há uns tempos atrás, tinha comprado um sortido de material da evergreen. Para os que não conhecem, são umas réguas, chapas e perfis de "plástico" para modelismo de comboios. Tinha comprado algumas para experimentar no outro quiosque do Porto, por causa das máquinas do interior!

Tive que comprar algumas medidas e inventar. Deve ser colado com uma cola especifica, mas depois de secar, fica Fixe! Parece que "solda" o plástico. Corta-se com um X-acto e depois de algum trabalho, começa-se a ver, que vale a pena nestas peças mais pequenas! Gastei algum dinheiro, porque cada saco com 10 réguas custa 4,5 euros, mas fica com um acabamento diferente!São opções e quis experimentar e treinar...

Acho que podia ficar bem em branco, mas as fotos mandam o vermelho e decidi seguir!...

Tive que fazer 12 iguais...deu para treinar um pouco!...

A parte central branca, vai ter que ser cortada por dentro, para passar a luz, mais tarde trato disso...

Depois de algumas Horas...

Depois da chaminé, vem a ponta final! Ainda leva um prisma no topo e mais uns cornos brancos, com umas peças na terminação dos cantos!   

Os "cornos" estão feitos, mas as outras terminações vou ter que pensar! Acho que a iluminação vai ficar gira. Apesar de mais "gordo" do que o quiosque Alberto, tem umas linhas "cómicas".Vai ficar quase com a mesma altura, contando com a chaminé. Na realidade não sei bem as dimensões reais, mas deve andar perto. Um destes dias vou ao Porto ver ao vivo e a cores, mas para já contento-me com o que tenho. 

Nota pessoal:

...existem sempre Muitos caminhos para Roma, a dificuldade é escolher o menos tortuoso e em que nos sentimos mais à vontade. Planear o melhor método, depende de cada pessoa. Só porque não segui os mesmos métodos, não quer dizer que não concorde com outras alternativas. Por vezes faço 3 tentativas com diferentes técnicas, para ver qual fica com o resultado melhor, sendo que depois vou ter que repetir a mesma peça 11 vezes. Por vezes desisto da minha ideia, porque alguém me dá uma melhor. Fico na minha cabeça a analisar a minha ideia e a tentar analisar a outra, avaliando qual tem mais viabilidade. Faço isso, tentando não favorecer nenhum dos lados, apenas duas ideias anónimas, igual para quando tenho duas ideias minhas. Acredito que isto me ajuda no dia a dia, quando tenho que tomar decisões. Isto não quer dizer que não possa também atrapalhar em alguns casos, mas com moderação e sem excessos acho que ajuda mais do que atrapalha. Dá trabalho pensar nas alternativas que nos são colocadas na vida, mas porque demora mais, não quer dizer que não percamos tempo a pensar nelas.